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  • Luiz Campos

PHmetria esofágica e sua importância

O exame de pHmetria esofágica de 24 horas, consiste na monitorização do pH do esôfago por todo este período, através da inserção de uma sonda pela narina, que é fixada no esôfago, mais precisamente 5 cm acima do esfíncter esofágico inferior. O paciente permanece com a sonda por cerca de 24 h, em sua casa, mantendo suas atividades diárias e retorna no outro dia para a sua retirada. Durante o exame o paciente deve registrar em uma folha os horários em que esteve deitado, os horários em que comeu e os horários em que apresentou sintomas relacionados ao refluxo, bem como qual foram estes sintomas.


Após o exame, o médico irá interpretar o resultado, observando o número de refluxos curtos e prolongados, a porcentagem de tempo que o esôfago se manteve com pH abaixo de 4 (indicativo de refluxo ácido), se os episódios aconteceram de pé ou deitado e se houve correlação dos sintomas apresentados pelo paciente com os episódios de refluxo gastro-esofágicos ácidos. Diante dessas análises será possível diagnosticar se o paciente é portador da Doença do Refluxo Gastro-Esofágico (DRGE) e poderá realizar tratamento específico.


Algumas vezes o paciente possui sintomas de DRGE, com endoscopia normal; outras vezes o paciente apresenta sintomas atípicos de DRGE como rouquidão, tosse crônica, pigarro; para esses casos de dúvida, a pHmetria esofágica é o exame que pode esclarecer o diagnóstico, é o exame padrão ouro para o diagnóstico de Doença do Refluxo Gastro-Esofágico. E caso não haja evidência inequívoca de DRGE no exame de endoscopia digestiva alta, a pHmetria esofágica é mandatória no pré-operatório desta doença.


Amanda Pereira Medeiros

Médica Gastroenterologista

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