Câncer da Preta Gil: Médico explica causas da doença e faz alerta sobre diagnóstico
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  • Foto do escritorSaulo Pithan

Câncer da Preta Gil: Médico explica causas da doença e faz alerta sobre diagnóstico


Na última semana, a cantora Preta Gil foi diagnosticada com um tumor maligno na porção final do intestino. O câncer pode ser causado por alguns fatores, como obesidade, pouca ingestão de fibra, tabagismo e alcoolismo. "A mudança no formato das fezes e o sangramento em geral demonstram que o tumor já está em estágio mais avançado", alerta Dr. Rafael Ostermann, especialista em cirurgia do aparelho digestivo e endoscopia digestiva.

O médico destaca alguns pontos que podem colaborar para o aparecimento da doença e avalia que hábitos simples são capazes de resultar em mais qualidade de vida.


Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cólon e reto foi o segundo com maior incidência em 2022, com cerca de 45,6 mil novos casos. Em 2020, foi o terceiro câncer que mais matou brasileiros. A doença pode ser prevenida e tratada.

O câncer de intestino pode ser dividido em dois: o de cólon (doença enfrentada por Pelé) e o de reto, que é o que cantora Preta Gil tem.


De acordo com o médico especialista, a maioria desses tumores surge a partir de lesões benignas, os chamados pólipos, que podem crescer na parede interna do intestino grosso. O diagnóstico pode ser feito através de dois exames: a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. “Importante aqui destacar que esses tumores malignos podem se desenvolver em qualquer parte do tubo digestivo e em qualquer tipo de célula. O adenocarcinoma é a classificação de um tipo de câncer, com base na célula em que foi desenvolvida — explica Dr. Rafael.


Diagnóstico precoce pode salvar vidas


O histórico familiar, segundo o médico endoscopista digestivo da Ostermann Medical Center, Dr. Rafael Ostermann, é o principal fator de risco do câncer colorretal. Obesidade, sedentarismo e idade também contribuem para o desenvolvimento da doença. A prevenção, portanto, se dá através de cuidados para manter o peso ideal, uma dieta saudável e uma rotina de exercícios físicos. “É indicado, também, que pessoas acima de 45 anos façam os exames com frequência.

Já os pacientes que tenham histórico familiar da doença devem começar a realizar os exames aos 40 anos de idade ou até mais cedo”, acrescenta.

Quando devo fazer o exame?


O Ministério da Saúde não tem uma recomendação oficial quanto ao intervalo entre os exames, mas Rafael entende que o exame de fezes ou a colonoscopia possam ser feitos a cada cinco anos. “Vale lembrar que o câncer colorretal é um dos poucos cânceres que podem ser prevenidos com exame com taxas de cura acima de 95% quando diagnosticado em estágios iniciais"— afirma o especialista.

Dr. Rafael explica que os pólipos podem ser retirados durante a realização do exame de colonoscopia e, quando removidas antes do se tornarem malignos, o câncer de intestino pode ser evitado.


Fique atento aos sinais de alerta

Antes de receber o diagnostico, Preta Gil ficou quase uma semana internada por conta de fortes dores abdominais. Esse é um dos principais sintomas. Perda de peso sem motivo aparente, sangramento ao evacuar, anemia e mudança de hábitos intestinais são outros sinais de alerta. “Se a pessoa sempre sofreu com constipação e, do nada, passou a ter diarreias constantes, ou ao contrário, a pessoa passa a ser constipada ou ter dificuldade, representa mudança de hábito intestinal e isso é um alerta”, explica o médico da Ostermann Medical Center. Ele defende que, apesar de parecer um assunto desconfortável, é necessário falar sobre isso.


O especialista relata que já viu pacientes dizendo que notaram o sangramento, mas que acharam que era normal e, por isso, não foram ao médico. “Aqui é importante demais destacar que sempre que observado um sangramento, é preciso investigar as causas. Um dos motivos da doença ter alta mortalidade é porque as pessoas negligenciam esses sintomas e demoram para procurar ajuda médica” .


Como tratar a doença?

Para tratar a doença, as duas opções são cirurgia para retirar o tumor ou quimioterapia e radioterapia. Segundo Dr. Rafael, o câncer de reto normalmente tem como primeira opção de tratamento a quimioterapia e radioterapia realizadas concomitantemente. Já o de cólon, primeiro a cirurgia e depois a quimioterapia: “Se o tumor está localizado só no intestino, o primeiro tratamento é uma cirurgia para retirar o pedaço de tumor. Se um diagnóstico é feito e já está em metástase (se espalha), depende. O paciente pode, eventualmente, fazer a cirurgia ou a quimioterapia”, contou.


No comunicado publicado em suas redes, a cantora e apresentadora informou que começará o tratamento nesta segunda-feira (16).


Onde encontrar ajuda


Em Araranguá, no Extremo-Sul de Santa Catarina, a Ostermann Medical Center é referência no tratamento da doença.

Contato: Rua Expedicionário Iracy Luchina, 1205 – Coloninha-

Telefones: (48) 3522-2314- WhatsApp: 48 9. 9973-7109




Em Criciúma, o centro especializado é a GastroSlim, um moderno, acolhedor e tecnológico centro médico que tem medicina acolhedora em seu DNA e já é referência em tratamentos inovadores da obesidade e doenças do aparelho digestivo.

Contato: Rua João Cechinel, n° 461, no bairro Pio Corrêa

Telefones: 48 3045-6833- Whatsapp (48) 9 9204-1740.

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