Você sabia que a gordura excessiva no fígado é um problema de saúde que afeta cerca de 25% da população mundial, incluindo adultos e crianças? E que esse número tende a aumentar ano a ano? Se não tratada adequadamente, a esteatose hepática não alcoólica (NASH, na sigla em inglês), pode evoluir para casos mais graves de fibrose hepática, cirrose e até mesmo câncer de fígado.
Quais são as principais causas e fatores de risco?
Qualquer pessoa está suscetível a ter gordura no fígado e as principais causas são:
• obesidade;
• diabetes tipo 2;
• hipertensão arterial;
• colesterol alto;
• resistência a insulina;
• dislipidemia (excesso de gordura no sangue);
• ter mais de 50 anos.
Quando acontece o diagnóstico?
O diagnóstico acontece quando o paciente apresenta alta quantidade de lipídios (gordura) nas células do fígado. Ultrassom e exames simples de sangue são as formas mais utilizadas, além de outros exames e avaliações; a biópsia é indicada apenas para casos mais graves.
Quais são os sintomas de gordura no fígado?
Não costuma apresentar sintomas no início. Após danos sensíveis no fígado, os pacientes podem relatar:
• fadiga mesmo após descanso;
• mal-estar;
• aspecto amarelado na pele;
• dor no lado direito superior do abdômen;
• dor abdominal;
• enjoo, às vezes.
Já em casos graves, podem ser observados sintomas como:
• pele e olhos amarelados;
• coceira na pele;
• inchaço da barriga, pernas e tornozelos;
• urina escura;
• confusão mental;
• hemorragia (vomitar sangue).
Quais são as melhores alternativas para a prevenção?
A gordura hepática é silenciosa, portanto, é prudente que você regularmente consulte seu médico para avaliar a situação do seu fígado — especialmente se você apresenta os fatores de risco mencionados acima.
A principal recomendação para evitar a gordura no fígado é adotar uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e evitar ou moderar o consumo de bebidas alcoólicas.
Confira mais dicas:
• leia os rótulos nutricionais para encontrar gordura, açúcar e sódio ocultos;
• tenha uma meta de comer cinco porções de frutas e legumes por dia;
• coma alimentos ricos em fibras, incluindo grãos integrais;
• use azeite extra virgem como principal gordura adicionada;
• consuma peixe de 2 a 3 vezes por semana;
• evite alimentos industrializados e ultra processados, prefira os naturais;
• troque bebidas açucaradas e refrigerantes por água ou bebidas com poucas calorias;
• evite porções grandes demais;
• afaste-se de fast-food e frituras.
Atividade física é a principal aliada da alimentação balanceada. Por isso:
• pratique em média 60 minutos de exercícios físicos por dia — não precisa de ser tudo ao mesmo tempo: ande mais, faça exercícios, suba escadas sempre que possível;
• entenda que o sono é importante, então estabeleça uma hora para dormir, para que tenha descanso suficiente;
• reduza o tempo em frente a telas, como celular, TV e computador, limitando o uso das redes sociais — esse tipo de hábito pode, inclusive, interferir no sono e na atividade física.
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